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quarta-feira, 13 de julho de 2016

A SIMPLICIDADE DO AMOR

Acabo de entrar em um restaurante na Times Square. Na entrada há um cartaz que diz mais ou menos isto: "não sou nada inteligente, mas sei o que o amor significa".
Durante uma semana participei, juntamente com minha esposa, de uma conferência da Church of the Brethren, onde o tema central foi a luz, e vários dos conferencistas estabeleceram a relação da luz com o amor. Um deles foi enfático ao dizer: "se há amor há luz, se não há amor há trevas". A luz explícita as oportunidades e os meios de se amar.
Se associo o que li na entrada do restaurante com o que ouvi nas conferências devo dizer que ninguém está isento de amar. Quem trabalha com pessoas carentes afirma que eles têm muita demonstração de amor, um tipo de demonstração espontânea e incondicional.
Se o resumo das leis do Antigo Testamento (amarás o Senhor teu Deus sobre todas as coisas) e do Novo Testamento (amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo), o amor é a essência da espiritualidade. Como diz Paulo, o apóstolo, sem amor nenhuma ação é válida.
Amar até os tolos conseguem. Os que se creem inteligentes racionalizam e inventam desvios e obstáculos para o amar simples e benéfico ao próximo. Amar não é questão de inteligência, mas de simplicidade, inocência e despojamento do eu e das barreiras.
Amor é doação do eu, do tempo, das habilidades, do carinho, do ouvir sem julgar, do que tenho e o outro necessita. A oração ensinada por Jesus coloca o pão como "nosso". O pão "meu" é pecado porque avarento e egoísta. No pão meu não há amor, mas racionalização impeditiva do que deve ser " nosso".
Para o amor não há contra-indicação, nem efeitos colaterais adversos. Só o benefício da felicidade de sentir útil e significativo.

Marcos Inhauser