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terça-feira, 1 de setembro de 2009

FIQUE ESPERTO

A prática é sistemática e condenada pelos órgãos de defesa do consumidor. Inicialmente eram os cartões de crédito enviados a torto e direito e que geravam débitos e custos e uma pendenga enorme para se livrar deles.
Outra prática, mais relacionadas à empresas de listas telefônicas, era a de enviar boletos pela publicação de um suposto anúncio que não se contratou. Alguns traziam um aviso de que o pagamento era opcional, mas a maioria não e alguns até traziam a informação de que o título iria a protesto se não pago no prazo estipulado. Já recebi também boletos de hospedagem do meu site pelas mais diversas empresas, todos eles fajutos.
Mais recentemente venho sendo vítima de um novo golpe, pois não vejo outra palavra para definir o que vem acontecendo. Primeiro foi descobrir na minha fátua do celular da Vivo a contratação de serviços adicionais que eu não havia feito. Liguei pedi explicações pela cobrança nos últimos três meses e eles me disseram que eu havia autorizado o tal serviço de vantagem em chamadas roaming no dia tal. Afirmei que nunca havia sido contatado e muito menos feito tal opção. O que consegui foi o cancelamento do serviço a partir da data da minha reclamação, mas não a reversão dos pagamentos feitos. Comecei a ficar esperto com a Vivo. Mais de uma vez recebi SMS me parabenizando por ter aderido a este ou aquele adicional de serviço, coisa que não fiz, e que cada vez me tomou mais de vinte minutos em ligação tentando reverter o serviço.
Neste mês me enfiaram quase vinte reais em serviços adicionais que não contratei não autorizei e que me tomaram trinta e cinco minutos para reverter. E o pior é que a reversão foi parcial, pois, segundo a atendente, haveria ainda uma cobrança proporcional que eu deveria contestar quando chegasse a fatura. Lá se vai mais meia hora.
O mesmo está acontecendo com as famigeradas taxas dos bancos famintos por dinheiro fácil. A cada extrato aparece algo sendo cobrado. Neste dias descobri que meu banco que me “deu” um cartão de crédito sem anuidade, me cobrou para a renovação, e que o gerente do banco não pode estornar a cobrança, pois devo ligar para a central de atendimento ao cliente e tentar conseguir a devolução da taxa. Se eu cancelar, assim mesmo corro o risco de ter que pagar.
E o pior. Descobri que além dos juros exorbitantes que cobram no cheque espacial, ainda pago uma taxa de renovação do cadastro e a cada dois meses uma taxa de R$ 145,00 pelo uso do limite. Um roubo. Eu digo: um assalto a “banco armado”.
È muita esperteza. E para contrarrestar, temos que ficar espertos com estes assaltantes legalizados e jurisprudenciados.

Marcos Inhauser