A máxima
dele é ser mais popular e fotografado que a Lady Diana. Seu sonho é entrar para
o livro dos recordes como a pessoa que mais vezes apareceu nos jornais,
telejornais, blogs e afins. Seu lema é: falem mal ou bem, mas falem de mim.
Para tanto, fabrica polêmicas, dá declarações enviesadas, ofende, muda de
opinião, quebra contratos e acordos. Tudo pela constante exposição na mídia.
Na ânsia de
ser notícia, não espera os jornais de amanhã noticiarem o que disse hoje. Vai
ao Twiter ou Instagram e lá solta suas pérolas. Governa e dá recados com as
breves mensagens que os aplicativos permitem. Hoje se reúne com o
primeiro-ministro do Canadá e sua esposa e o elogia. Amanhã, senta com os
presidentes do G7 e assina o documento de cooperação. Nem bem entra no avião,
dispara suas mensagens criticando o acordo e chama o antes elogiado primeiro-ministro
canadense de irresponsável. Faz a bravata de que iria destruir a Coreia do
Norte. Pouco tempo depois se reúne com o Homem Foguete e assina um documento
rico em dizer nada. Sai do encontro cantando vitória, quando, na realidade,
cedeu ao King Jong Um indo a Cingapura para negociar. O que antes se fazia na
Casa Branca, teve que ser feito na Ásia.
Defende o
uso irrestrito de armas pela população civil, mesmo diante das frequentes e
sanguinárias execuções realizadas por atiradores solitários. Belicoso ao
extremo, não hesita em soltar amontoados de abobrinhas para dizer que vai
acabar com este ou aquele governo, ou com este ou aquele grupo terrorista. Por
decisão unilateral e contra todo o bom senso, decidiu mudar a embaixada em
Israel, tirando-a de Telavive e colocando-a em Jerusalém, o que provocou
centenas de mortes nas manifestações de protesto. No mesmo estilo, quebrou o
acordo com o Irã e o acordo do clima.
Por decisão
unilateral e desrespeitando acordos comerciais celebrados e respeitados pelo
mundo todo, decide sobretaxar a importação do aço. Depois sobretaxa produtos
chineses, produzindo uma guerra comercial de resultados inimagináveis. Com suas
decisões extemporâneas e sem ouvir o conselho de especialistas, desarruma o
comércio mundial. Para ele a máxima “eu sou o mais poderoso do mundo” se torna
em arrogância suprema. Já trocou uma carrada de auxiliares. Ele se acha o
eleito legítimo, mesmo sendo investigado e as evidências mostrarem que sua
eleição foi uma farsa, com a ajuda dos soviéticos. Não teve escrúpulos em
trocar o chefe da CIA quando este começou a chegar perto do Alaranjado com suas
investigações (alguma coincidência com a troca na PF feita pelo Temer não é
irrelevante).
Narcísico,
o Homem Laranja se acha o mais belo do mundo. Deveria ter sido eleito o Mister
Universo. Seu topete só rivaliza com os penteados do Neymar. Desta cabeça
dourada, mais parecendo uma calopsita, saiu a decisão da tolerância zero com a
imigração ilegal. No afã de barrar os ilegais, prende os pais e os separa dos
filhos, criando um campo de concentração de crianças. Ganhou do Hitler que não
fez um Auschwitz infantil. Milhares de crianças, literalmente engaioladas,
chorando a ausência dos pais e sendo ridicularizados pelos soldados. Um crime
de lesa humanidade, digno de se comparar com os genocidas que infelizmente
tivemos ao longo da história.
Depois
dizem que o brasileiro não sabe votar. Parece que tem quem compete conosco em
escolher Tiriricas como governantes.
Marcos
Inhauser