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terça-feira, 8 de novembro de 2011

ELE NÃO MUDOU


Alguns insucessos e 14 meses desempregado não foram suficientes para que o “técnico” Leão mudasse. Algumas de suas características mais visíveis continuam tão evidentes quanto antes. Vejamos.
Arrogância: Ele é o rei da arrogância. No dia 10/8/2004 eu escrevia: “O mesmo está acontecendo com o Leão, para quem a altivez sempre foi marca registrada. Meteu-se de cabeça erguida e peito estufado no comando da seleção e amargou derrotas humilhantes como foi a que sofreu para o Equador. Só falta ser despedido depois de mais uma derrota”.  E o foi no avião. E não uma única vez. Veja a lista:
Assumiu o Palmeiras em julho de 2005 e foi demitido em 2006 por causa da má sequência de resultados. Falou-se na época que foi "derrubado" pelos jogadores. Foi para o São Caetano em 2006 e ficou pouco tempo, sem nada de positivo feito. Assumiu o Corinthians, brigou com o Carlito Tevez, conseguiu alguns resultados, mas em 3 de abril de 2007 entrou em acordo e deixou o clube, devido a má campanha no Campeonato Paulista. Em julho, acertou com o Atlético Mineiro, mas foi demitido depois de perder o campeonato mineiro e sofrer uma goleada para o Cruzeiro. Em dezembro de 2007 voltou ao Santos (pela terceira vez), onde arrumou confusão com Diego e Robinho. Deu no que deu: no dia 27 de maio de 2008, após a eliminação diante do América do México (pela Libertadores) e goleada sofrida contra o Cruzeiro (4x0), deixou o comando do time. Em 2009 assumiu o Atlético Mineiro mais uma vez e não resistiu a uma goleada para seu maior rival na final do Campeonato Mineiro. Foi contratado pelo Sport Club do Recife em junho de 2009 e após três vitórias, dois empates e cinco derrotas em apenas um mês e 22 dias à frente do time, foi demitido. Neste episódio esteve a polêmica contratação do atacante Marcelo Ramos. Em abril de 2010, acertou com o Goiás. Três meses depois, envolveu-se numa briga num jogo contra o Vitória. No final da partida, Leão agrediu um repórter e recebeu voz de prisão. Depois de 9 partidas sem vitória no Campeonato Brasileiro e o Goiás na última colocação, Leão pediu demissão.
Modo Leão de conjugar o verbo: Leão conjuga o verbo ganhar de maneira sui generis. Ele assim conjuga: Eu ganhei, nós empatamos, eles perderam. É o técnico com o maior histórico de problemas de reclamação com a arbitragem. E neste verbo ele só sabe dizer: “ele prejudicou o meu time”.
Leão é o exemplo mais acabado de um narcísico. Adora holofote e tem por eles uma obsessão. Conta-se que quando abre a porta da geladeira e a luz acende, ele já começa a dar entrevista.
Metodologia leonina: em todo time que chega, a primeira coisa que faz é arrumar confusão com quem é a estrela do time. Foi assim no Corinthians, no Atlético, no Goiás, no Santos. Agora no São Paulo já está detonando o Rogério Ceni, o Rivaldo e o Lucas.
Como corintiano, só posso agradecer ao Juvenal Juvêncio pela excelente contratação feita. E os bons resultados já começaram. Três jogos, duas derrotas (uma humilhante frente ao Bahia) e um empate. Será que o Leão aguenta até dezembro?
Marcos Inhauser