Há como celebrar Natal e Ano Novo nesta terra
deixada à sorte por incúria e imperícia dos babilônicos governantes? Há como
ter esperança, quando a única esperança que é a vacina nos é negada e a cada
nova manifestação é dada uma nova data para início da vacinação? Há como ter
esperança quando o babilônico mór diz que não “não dá bola” para a demora no
início da vacinação?
O Salmo citado termina de uma forma arrepiante
e trágica: “Ah!
filha de Babilônia, devastadora; feliz
aquele que te retribuir consoante nos fizeste a nós; feliz aquele que pegar em
teus pequeninos e der com eles nas pedras.” Poderíamos atualizar o texto e dizer: “quando um
dos seus filhos morrer pela Covid haverá esperança e felicidade para o povo?”
Celebrar um novo ano? Só se
fizermos o que Abraão fez: “esperou contra toda esperança”. Em outras palavras,
esperar contra a esperança. Se atentarmos para os fatos e decisões babilônicas,
morreremos de depressão e tristeza. Os fatos nos levam a sentar e esperar a
chegada da infecção.
A autoridade dos babilônicos federais,
estaduais e municipais anda tão baixa quanto a sola do sapato: decretam
lockdown nas praias e comércios, mas eles se fazem de surdos e atuam como
querem. Os jovens se reúnem em baladas e festas nem tão clandestinas. O
babilônico mor incentiva, pelo exemplo, a não usar máscara e a não se vacinar,
quando e se esta chegar às terras tupiniquins.
Há que ressaltar-se que a Babilônia vem da Babel, a torre construída para ser o
referencial de um povo empreendedor e que acabou sendo símbolo da confusão de
línguas e comunicacional. Ninguém se entendia no reino de babel. Seria isto o
paradigma da babilônia moderna, onde as mensagens são modificadas cada vez que
os babilônicos falam, as datas são imprecisas ou revistas a cada nova alocução,
o exercício de falar A e depois dizer B é a constante nesta Babel?
Nabucodonozor foi castigado e
literalmente pastou, por causa da sua soberba e vaidade. Necropolítico, não se
intimidava com as mortes que produzia, mas media seu poderio pela quantidade de
armas que havia no reino. Reinou por 43 anos. Quanto tempo reinará o
Nabolsodonozor?
Marcos Inhauser