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terça-feira, 3 de maio de 2011

INTERNET BÊBADA

Tenho a conexão banda larga pela Net, o tal do Vírtua. Confesso que se Vírtua é algo relacionado à virtude, não vejo virtude alguma no serviço prestado. Falo isto do alto da experiência de mais de cinco anos brigando com a conexão e com a empresa. Já tive o Speedy, e de velocidade nada. Estava mais para tartaruga que para algo veloz. Tenho também do modem da Vivo, que vira e mexe está morto: não funciona nem a pau. Já conversei com gente que tem a GVT, sistema de rádio e todos reclamam a mesma coisa: serviço inconstante, com quedas constantes de conexão, instabilidade na velocidade, propaganda enganosa ao oferecer serviços de tantos megabites e entregam algo que gira em torno de 10% do prometido e comprado. Acrescente-se a isto o serviço de péssima qualidade que prestam nos mal estruturados serviços de call center, com atendentes que mais se parecem a secretárias eletrônica, pois falam sempre a mesma coisa. De conexão entendem tanto quanto eu de física quântica. O que fazem é ler um manual de procedimentos básicos. Na terceira vez que se liga, já se sabe de memória o que vão falar. Se, porventura, decidem fazer uma visita técnica e sobem ao telhado para conferir os cabos e conexões, haja telhas para serem substituídas, porque não tem o menor cuidado e arrebentam o que veem pela frente. Tive que mandar refazer parte do telhado por causa destas “visitas técnicas”. Já cansei de ligar para a Net, para a ouvidoria da Net, para a Anatel. Nestas caminhadas percebi que um finge que vai tomar providências, o outro finge que anotou a reclamação, o outro finge que tomou providências e no final você deve fingir que tem a conexão estável e de qualidade. A minha conexão deve ter tomado uns goles e anda de porre. Vive cambaleando e caindo. Cansei de reclamar porque constatei por fatos e experiências que não resolvem nada. Quando falo isto para outros usuários, todos reclamam da mesma coisa: a conexão brasileira à internet é uma droga. Já cheguei a ficar dias sem net e telefone, no que pese que é meu instrumento de trabalho. E quando reclamei dos dias sem net, que no total foram (somadas todas as interrupções no mês) mais de sete dias, eles me ofereceram um desconto de R$ 12,00 na fatura seguinte! A ANATEL deveria se chamar Agência Nacional de Amparo às Telefonicas, porque estão para defender os interesses das operadoras e não da população. Acho que no Paquistão é a mesma coisa, porque o Bin Laden não tinha nem telefone, nem internet na casa onde vivia. Deve ser porque percebeu que é terrorista a internet, ao menos a brasileira: é uma bomba que explode em toda casa. Quero ver o dia em que vão dar um Engov para a internet brasileira.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

FIQUE ESPERTO

A prática é sistemática e condenada pelos órgãos de defesa do consumidor. Inicialmente eram os cartões de crédito enviados a torto e direito e que geravam débitos e custos e uma pendenga enorme para se livrar deles.
Outra prática, mais relacionadas à empresas de listas telefônicas, era a de enviar boletos pela publicação de um suposto anúncio que não se contratou. Alguns traziam um aviso de que o pagamento era opcional, mas a maioria não e alguns até traziam a informação de que o título iria a protesto se não pago no prazo estipulado. Já recebi também boletos de hospedagem do meu site pelas mais diversas empresas, todos eles fajutos.
Mais recentemente venho sendo vítima de um novo golpe, pois não vejo outra palavra para definir o que vem acontecendo. Primeiro foi descobrir na minha fátua do celular da Vivo a contratação de serviços adicionais que eu não havia feito. Liguei pedi explicações pela cobrança nos últimos três meses e eles me disseram que eu havia autorizado o tal serviço de vantagem em chamadas roaming no dia tal. Afirmei que nunca havia sido contatado e muito menos feito tal opção. O que consegui foi o cancelamento do serviço a partir da data da minha reclamação, mas não a reversão dos pagamentos feitos. Comecei a ficar esperto com a Vivo. Mais de uma vez recebi SMS me parabenizando por ter aderido a este ou aquele adicional de serviço, coisa que não fiz, e que cada vez me tomou mais de vinte minutos em ligação tentando reverter o serviço.
Neste mês me enfiaram quase vinte reais em serviços adicionais que não contratei não autorizei e que me tomaram trinta e cinco minutos para reverter. E o pior é que a reversão foi parcial, pois, segundo a atendente, haveria ainda uma cobrança proporcional que eu deveria contestar quando chegasse a fatura. Lá se vai mais meia hora.
O mesmo está acontecendo com as famigeradas taxas dos bancos famintos por dinheiro fácil. A cada extrato aparece algo sendo cobrado. Neste dias descobri que meu banco que me “deu” um cartão de crédito sem anuidade, me cobrou para a renovação, e que o gerente do banco não pode estornar a cobrança, pois devo ligar para a central de atendimento ao cliente e tentar conseguir a devolução da taxa. Se eu cancelar, assim mesmo corro o risco de ter que pagar.
E o pior. Descobri que além dos juros exorbitantes que cobram no cheque espacial, ainda pago uma taxa de renovação do cadastro e a cada dois meses uma taxa de R$ 145,00 pelo uso do limite. Um roubo. Eu digo: um assalto a “banco armado”.
È muita esperteza. E para contrarrestar, temos que ficar espertos com estes assaltantes legalizados e jurisprudenciados.

Marcos Inhauser